Que tal amar de verdade?

Blogagem Coletiva: Falar de amor não é amar

Hoje é um dia especial para muitas pessoas. Talvez para outras não muito, mas o fato é que sendo especial ou não falam de uma mesma pessoa. PAI. Você pode estar pensando agora, eita, mais uma postagem sobre amor entre filhos e pais o clichê do segundo domingo de agosto. 

Mas eu queria falar com você sobre o relacionamento com o outro. Claro, também sobre aquilo que chamamos de amor. Mas sobretudo sobre aquilo que realmente sentimos, quando falamos em amor. 

Nos emocionar com uma data comemorativa é bem fácil, o difícil porém é estar disposto a viver o dia a dia. Um amigo ao qual considero bem sábio já dizia: "Se você quer conhecer alguém, coma com ele um quilo de sal" 

E diante desta afirmação você pensa. "Ok, conheço toda a minha família. Vivo sempre com eles todos os dias, tem sal para dar e vender neste relacionamento..." 

Ledo engano, pois este mesmo amigo também dizia: "-há casas que parecem albergues, as pessoas entram, comem, dormem e saem... Vivem sem nem saber quem está por ali com eles..." 

Mas por que falar disso agora? Simples, porque muitas pessoas deixam para falar disso quando o tempo se foi, quando não há mais tempo de amar, (amar de verdade). Comer um quilo de sal com alguém pode ser tão dolorido quanto corte no meio pé. Haverá fraquezas, ânimos alterados, dores... mas também se encontrará consolo dos dois lados. Porque pelo menos o sal não está sendo degustado só! 

Às vezes a gente fica procurando motivos para amar, gostar, se achegar a alguém, mas o amor de verdade requer de nós dedicação. E isso significa amar também os erros, os desarranjos. 

Sei que há muitas histórias neste nosso mundo. E com há... Histórias felizes, histórias tristes, historias... E, sei também, que nem sempre estamos preparados para olhar este outro com um olhar que não seja de tristeza e dor. Mas é preciso perdoar para vivermos bem. E isso fazendo assim, além de amarmos o outro estamos amando a nós também. E creio em primeiro lugar. 

Por isso, seja o teu pai do jeito que for, ou o teu filho do jeito que for. AME, pois o amor pode ser utópico para alguns, mas ainda é a única esperança que todos podemos ter de um mundo mais justo, mais lindo e humano. 

Se deixe amar e seja amado! 

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Blogagem coletiva proposta pelo grupo Blogs que interagem
Um grupo lindo que mora no meu coração!




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1 Comentários

  1. Ótimo texto! adorei a comparação com o albergue. De fato, é bem isso em várias casas... Meu pai já se foi há uns sete anos, infelizmente... Mas não tem um dia que eu não sinta uma falta absurda dele.

    Bjos!

    http://sonhos-empoeirados.blogspot.com.br/

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