Para extravasar


Fui pega pelas façanhas  pelo destino
E fiquei mal.
E a maldade era tanta que me fechou os olhos...
Não podia, e não queria, enxergar mais nada...
Então, e por isso, cometi desatinos,
Deixei que euforia, maldosa, se achegasse.
Ela veio e me consumiu.
Os conselhos que eram para mim
Sai distribuindo, sem pensar no depois...
( e depois existe?)
O prumo, que muito me foi custoso,
Perdi e sai do rumo...
A raiva de mim se esvaiu
E fez um estrago nos corações dos que eram chegados
E agora...
Aqui estou.
Tentando reorganizar o resto de Eu que ficou.
Se é que ainda existe eu.

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