Nos últimos tempos, tenho lido bastante sobre os letramentos. Minha intenção é compreender as definições e implicações que esse verbete carrega nos diferentes contextos em que é utilizado. Para mim, especificamente, valem como objeto de pesquisa os letramentos digitais, o letramento na perspectiva da alfabetização e, por último, e não menos importante, o letramento literário.
Tenho me debruçado sobre bons textos e artigos acadêmicos que ajudam a entender por que há, hoje em dia, tanta preocupação e cuidado com o tema. Alguns autores até mencionam certa banalização do termo, diante de seu uso constante. Ainda assim, é um assunto essencial. Vivemos um tempo em que quase tudo se desfaz num passe de mágica, e talvez por isso ser letrado seja mais do que necessário. Parto do princípio de que letrar, aqui, significa saber usar com sentido.
Essa introdução me leva a um tema que muito me atravessou esta semana. Em um dos cursos sobre letramento, enquanto falávamos sobre o papel da literatura na vida dos estudantes, li sobre o mau uso que muitos professores fazem do livro didático, especialmente os de literatura, que tantas vezes se concentram nas informações históricas e deixam de lado a verdadeira aproximação do sujeito com o texto.
Hoje, tenho essa compreensão mais ampla. Mas, quando era estudante, eu gostava dos livros de português e, depois, me apaixonei pelos de literatura. É verdade que as escolas literárias não me despertavam tanto interesse, mas eu apreciava conhecer os autores apresentados ali. Posso afirmar que meu contato com os livros didáticos contribuiu para que meu interesse pela leitura florescesse. Às vezes penso que, se não fosse o livro didático, meu encontro com alguns escritores talvez tivesse se atrasado — ou nem acontecido. Eu lia os livros didáticos, e essa era a minha leitura. Só depois cheguei aos livros da biblioteca e, muito tempo depois, às livrarias.
Essa introdução me leva a um tema que muito me atravessou esta semana. Em um dos cursos sobre letramento, enquanto falávamos sobre o papel da literatura na vida dos estudantes, li sobre o mau uso que muitos professores fazem do livro didático, especialmente os de literatura, que tantas vezes se concentram nas informações históricas e deixam de lado a verdadeira aproximação do sujeito com o texto.
Hoje, tenho essa compreensão mais ampla. Mas, quando era estudante, eu gostava dos livros de português e, depois, me apaixonei pelos de literatura. É verdade que as escolas literárias não me despertavam tanto interesse, mas eu apreciava conhecer os autores apresentados ali. Posso afirmar que meu contato com os livros didáticos contribuiu para que meu interesse pela leitura florescesse. Às vezes penso que, se não fosse o livro didático, meu encontro com alguns escritores talvez tivesse se atrasado — ou nem acontecido. Eu lia os livros didáticos, e essa era a minha leitura. Só depois cheguei aos livros da biblioteca e, muito tempo depois, às livrarias.
É fato que precisamos repensar como ensinamos às crianças o que é a leitura e o que verdadeiramente é a literatura. Hoje, ainda, muitos livros didáticos não dão conta disso. Mas também não podemos retirá-los das mãos das crianças, talvez esses livros sejam suas únicas oportunidades.
Acredito que possamos, e devemos, repensar e atualizar esses materiais, para serem pontes reais entre os meninos e a arte de ler e de escrever.
E você, o que pensa sobre?
Para ler mais sobre o tema:
0 Comentários
Olá querido leitor! Seja bem-vindo ao Pensamentos Valem Ouro, temos aqui um espaço aproximar nossas redes e trocar ideias. Ficarei feliz em ler tua ideia. E sempre farei questão de respondê-la! Fique a vontade!
Desde já, obrigada pela visita!
Vanessa Vieira <3