"Internus"


Patrice Murciano

E o que hei de fazer
com as metades 
que sou?

Não me tenho no início
não me encontro no meio
e nem mesmo no fim!

Estou no entremeio 
do meio que parte
de onde não sei!

Virei-me num nó 
sem fim, sem fundo 
e com fardo confuso!

Sou nó infinito
do infinito 
de mim! 


Vanessa Vieira

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2 Comentários

  1. A poesia reside em nós. Internamente se faz. Poeticamente nos expande. Infinito nos tornamos. Lindo querida!!

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